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PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama é o tumor maligno mais frequente em mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não-melanoma. Nesta doença, ocorre um desenvolvimento anormal das células da mama, que multiplicam-se repetidamente até formarem o tumor.

 

Como a mulher pode perceber a doença?

O sintoma do câncer de mama mais fácil de ser percebido pela mulher é um caroço no seio ou axila, acompanhado ou não de dor. Pode também haver alteração da pele da mama, retração, vermelhidão ou saída de secreção com sangue pelo mamilo.

O auto-exame das mamas previne a doença?

O exame das mamas realizado pela própria mulher, apalpando os seios, ajuda no conhecimento do próprio corpo, entretanto, esse exame não substitui o exame clínico das mamas realizado pela ginecologista. Caso a mulher observe alguma alteração deve procurar imediatamente atendimento médico, mas mesmo que não encontre nenhuma alteração no auto-exame, deve manter sua assiduidade nas visitas anuais ao ginecologista.

Como descobrir a doença mais cedo?

Buscar consulta com ginecologista ou mastologista com brevidade caso algum dos sintomas acima seja observado. 

Para mulheres assintomáticas, deve ser mantida a regularidade nas revisões de rotina, quando é realizado exame clínico da palpação das mamas pela ginecologista e solicitação de exames de imagem complementares quando necessário. A mamografia é o exame que auxilia na detecção precoce do câncer de mama e reduz as taxas de mortalidade pela doença.


A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que a mamografia seja realizada anualmente a partir dos 40 anos de idade.

O que pode aumentar o risco de ter câncer de mama?

Mulheres que possuem vários casos de câncer de mama e/ou pelo menos um caso de câncer de ovário na família, sobretudo em idade jovem, apresentam um risco hereditário maior para desenvolver a doença. Quem já teve câncer em uma das mamas ou câncer de ovário, em qualquer idade, também deve ficar atenta. As mulheres com maior risco de ter o câncer de mama devem tomar cuidados especiais, fazendo, a partir dos 35 anos de idade, o exame clínico das mamas e a mamografia.

O histórico familiar é apenas um dentre outros fatores considerados de risco. O problema está no fato de que a ocorrência pode ser potencializada por esse fator. Obesidade, sedentarismo, uso de álcool e tabagismo são fatores de risco.

O que mais a mulher pode fazer para se cuidar?

Ter uma alimentação saudável e equilibrada (com frutas, legumes, verduras e cereais), praticar atividades físicas, evitar uso de bebidas alcoólicas e não fumar. Essas são algumas dicas que podem ajudar na prevenção de várias outras doenças. A amamentação também é um fator que reduz o risco de ter câncer de mama.

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